Estados Unidos da América, supergrande prepotência
Crianças morrem de fome na África,
Europa, raça pura, velho mundo,
Morrem de fome na África,
Insurreição árabe, o mundo de cabeça para baixo,
Fome na África,
a África continua embaixo.
Mulheres pretas, secas, olhos magros, choro sem lágrimas
O filho suga o leite que já não alimenta, pois o alimento
que um dia tiveram, foi sugado por um povo superior
Por quê ajudar o que destruímos?
Crianças (...)
Crianças com bocas sedentas de algum líquido precioso
que jorre do chifre africano
Olhos nus repletos de esperança,
O líquido azul que salva o gado e cria a vida
Vai (...) espere meu doce infinito.
Não agora será tua aquela cova
De meus olhos jorram algum líquido inodoro e insípido,
repleto de vergonha.
A carne cortada pela vaidade, o meu futuro me aguarda brilhante (...)
Miserável. Ai de mim.
Seguiremos sempre aqui cantando com nossos egos,
seres supergrandes prepotentes
E tu?
Pra quando África?
Até quando África?
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